quinta-feira, 15 de julho de 2010

Produtor rural progressense investe na cacauicultura e transforma a fazenda numa propriedade ambientalmente correta e produtiva

Produtor rural progressense diversifica sua produção consorciando o plantio de cacau com banana, abacaxi, açaí e preserva a reincidência de plantas nativas, principalmente o pinho cuiabano, a fim de explorar como alternativa econômica e transforma a propriedade num sistema agroflorestal e já começa a colher bons resultados.

O fazendeiro Valdim Alves Martins é dono da Fazenda Ipióca de 335 hectares na vicinal Nova Fronteira em Novo Progresso, distante cerca de 60 km da sede município e trabalha comsua esposa e dois filhos.

Há vários anos trabalhando com a pecuária ele viu a oportunidade de aumentar seus lucros diversificando a produção. Resolve apostar no cultivo do cacau, destinou 5 hectares da fazenda para a nova atividade, plantou 5.500 pés da cultivar, como a árvores de cacau quando pequena necessita de sombra, seu Valdim consorciou a lavoura plantando bananeiras. Por ser uma planta que cresce rápido, no espaçamento introduziu os plantios de abacaxi e de açaí.

E ainda passou a preservar os pés de pinho cuiabano que nascem naturalmente por ser uma planta natural da região. Contudo a sua lavoura entrou para a categoria de agroflorestal ou silvicultura.

A bananeira começa a produzir com menos de um ano de idade. No primeiro ano o produtor já obteve renda financeira para custear as despesas da propriedade, como a bananal foi feito com mudas certificadas, durante os três primeiros anos ele teve renda garantida e satisfatória. A produção do abacaxi é destinada para o consumo da família e em breve o açaizal começará a produzir.

A renda conseguida com a venda da banana serviu para manter as despesas do conjunto de cultivares. Agora com três anos de idade a lavoura de cacau apresenta a primeira frutificação. Seu Valdim está bastante otimista com o desempenho da plantação, porque não precisou fazer muitos investimentos, a plantação recebe apenas tratos culturais convencionais, não foi aplicado adubo químico e nem um tido de defensivo agrícola para o controle de pragas e doença, como a vassoura de bruxa. Até o momento a lavoura não apresenta nenhum avaria.

A partir desse estágio o produtor terá que dotar a propriedade de estrutura para o transporte e para o processo de secagem e armazenamento do produto, até então ele fez tudo com recursos próprios, porém começa uma nova fase, aí vem a necessidade de novos investimentos, foi onde despertou o interesse do senhor Valdim em fazer um financiamento bancário para cobrir as despesas. Ele procurou o escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) e o engenheiro florestal, Fernando Araújo, visitou a propriedade para avaliar a viabilidade técnica e econômica da atividade e começou a elaborar o projeto de financiamento.

O engenheiro avaliou positivamente e disse que o produtor fez tudo certo, é viável economicamente e se faz necessário o financiamento. E complementou dizendo que a cacauicultura é uma boa opção de cultivo, pois, o solo e clima são favoráveis à cultura. Com base nesse ponto de vista acredito que o projeto da prefeitura municipal de incentivar os produtores rurais a plantarem cacau pode ser bem sucedido. Complementou o Fernando.

Fonte: www.diadiaprogresso.com Por Manolo Garcia

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