segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Denuncia: Remédio de distribuição exclusiva do ministério da saúde é comercializado em farmácia de Novo Progresso.

Denuncia: Remédio de distribuição exclusiva do ministério da saúde é comercializado em farmácia de Novo Progresso.
Medicamentos exclusivos do Ministério da Saúde, para tratamento da malaria, estão sendo vendidos em farmácia, pelo valor de 60 reais o kit, que contem os remédios CLOROQUINA 150 mg e o PRIMAQUINA 15 mg.

Os medicamentos são de venda proibida e controlada pela FUNASA, que é responsável pela distribuição dos mesmos. Novo Progresso e quase todos os municípios do estado do Pará atualmente estão sofrendo com a falta destes medicamentos para malária, os pacientes a vários dias não tem encontrado a medicação nos postos públicos. A grande questão que tem surgido é como agora são vendidos em farmácia em nossa cidade. Como que eles conseguem?

Um paciente procurou a nossa reportagem para denunciar que não conseguiu os medicamentos no sistema publico de saúde de Novo Progresso, mas encontrou numa farmácia, pelo valor de 60 reais e devido ao seu estado de saúde foi obrigado comprar.

Procurado sobre o assunto, o diretor do Hospital Municipal Samuel de Souza, esclareceu que apesar dos medicamentos serem distribuídos no hospital, a responsabilidade é da Sucam, ele apenas sede o espaço. Informou ainda que o último lote distribuído dessa medicação no hospital, da Cloroquina 150 mg foi o lote nº 08081001 e o que está sendo comercializado na farmácia pertence ao lote n 08081002 que tem fabricação posterior, a Primaquina 15 mg também tem número de lote de fabricação anterior ao comercializado.

A denúncia da venda e suposto desvio dos medicamentos já está sendo investigada pelo setor de Vigilância Sanitária de Novo Progresso.

Por MANOLO GARCIA e CJ MORAES

A orla do lago está motivando a prática de esportes



Por Manolo Garcia

A praça e a orla do Lago Municipal de Novo Progresso, são o ponto de maior atração da cidade, todos os dias, centenas de pessoas fazem caminhadas, Cooper e treinamentos físicos no local, a iluminação e o passeio público estão perfeitos para essa prática.

Crianças, adolescentes, jovens e adultos, comerciantes, políticos, militares e outras personalidades da cidade utilizam o espaço para práticas esportivas, passeios e lazer.

A atleta progressense, meia maratonista, Irene Teadorowisk Soares, também treina na orla, ela disse que depois da construção da orla ficou melhor para treinar, até porque, agora tem mais gente fazendo atletismo no município, ela se sente mais motivada e acredita que com isso, vão surgir novos talentos na cidade.

Nas tardes de domingos a juventude se concentra no local e diverte pra valer, aos sons de DJs, a movimentação é tanta que em alguns momentos o trânsito fica lento, a aglomeração prossegue noite adentro.

Toda essa movimentação atrai e beneficia os vendedores de lanches, sorvetes e picolés que acabam faturando um dinheiro extra ao domingos.


Jornal Tribuna do Povo

Procurador denuncia fraudes no Incra do Pará

O procurador da República no Pará, Felicio Pontes, denunciou nesta quinta-feira, na Comissão de Agricultura da Câmara, graves irregularidades administrativas em duas das três superintendências do Incra no estado. Ele disse que dirigentes do Incra são acusados de desvio de dinheiro público e de criar assentamentos que existem apenas no papel. O Pará concentra graves problemas de conflito no campo.
"Em Santarém, foram constatadas irregularidades em todos os 107 assentamentos. Os gestores do Incra respondem por improbidade administrativa, e o superintendente em Santarém, Pedro Aquino de Santana, foi exonerado. O Ministério Público conseguiu, na Justiça, bloquear R$ 2,7 milhões do Incra, e dirigentes tiveram seus bens decretados indisponíveis.
- Foram encontrados lá assentamentos fictícios, duplicidade de assentados e desvio de recursos. Tivemos que parar a reforma agrária na região - disse Felicio Pontes.
Em Marabá, também foram detectadas irregularidades em 473 assentamentos.
- Não havia reforma agrária nenhuma. As pessoas eram simplesmente jogadas nas terras - afirmou o procurador.
Ele disse que, diferentemente de dez anos atrás, não faltam verbas para reforma agrária:
- O que há é desvio e má aplicação desses recursos. O Incra está sucateado, não fiscaliza.
O Incra disse que desconhece qualquer bloqueio de contas e bens. Segundo o órgão, entre 2003 e 2008 foram assentadas mais de 150 mil famílias no Pará, e os servidores fiscalizam a degradação ambiental nos assentamentos. O Incra disse, ainda, que a proteção ao meio ambiente é prioridade do programa de reforma agrária desde 2003.

publicidade

publicidade