segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

POPULAÇÃO DA VILA ISOL REVOLTADA, DERRUBA TORRE DE ENERGIA NA BR 163


Na quinta-feira, (5) por volta das 23h30min o município de Novo Progresso e Moraes de Almeida foi surpreendido com interrupção no fornecimento de energia elétrica. O blecaute foi o resultado da queda de uma das torres da linha de transmissão da hidroelétrica do Curuá, no km 1000 próximo á comunidade Vila Isol.
Nossa reportagem deslocou-se imediatamente até o local, constamos que a torre foi serrada na sua base, e retirados os parafusos e pelas evidências deixadas no local, a torre foi amarrada por uma corda e puxada por um veículo.
No KM 1.000, ouvimos dos moradores muitas reclamações das promessas não cumpridas sobre a energia. Não houve manifestações públicas e ninguém disse saber sobre quem foram os autores do vandalismo contra a torre de energia, mas é fácil perceber a revolta da população.
Um fato muito discutido e lembrado nessas comunidades onde passa a rede foi a inércia da administração anterior, que nada fez para que os anseios dos moradores fossem atendidos mais rapidamente. Alguns apontam o exemplo de Cachoeira da Serra, cuja liderança mobilizou as pessoas e só aceitou a passagem das torres com o compromisso de serem os primeiros a serem atendidos. Bem ilustrou um morador: “Cansamos de ficar olhando a energia passar por cima das nossas cabeças e não sermos beneficiados por ela, um absurdo”.

A prefeitura de Novo Progresso está buscando apoio junto ao governo do Estado para levar energia para todas as comunidades do município através do Programa Luz Para Todos do governo Federal que é dividido em etapas, e atualmente está na sétima etapa no estado do Pará.
A Vila Isol estava inserido na oitava etapa, com isso a previsão de instalação da rede de energia até a comunidade era somente até o final de 2.010, mas devido a urgência no atendimento daquela população, a prefeita municipal, Madalena Hoffman, conseguiu junto ao Comitê Gestor e Governo do Estado, que a Vila Isol fosse transferido para a etapa sete do programa, resultando na antecipação das obras.
A partir das pressões da população do Km 1000, uma representante da prefeitura municipal reuniu-se com lideranças locais, formando uma comissão para representar a comunidade, visando acompanhar junto ao Comitê Gestor a execução das obras da rede de energia. Ficou decidido que o primeiro ato seria enviar um documento à Rede Celpa, pedindo a presença de representantes do Projeto Luz Para Todos, para discutir com a população como serão executadas essas obras.
Apesar de saberem que a comunidade foi transferida de etapa, para adiantar a obra da rede até lá, na mesma etapa sete, outras comunidades seriam atendidas primeiro. São elas: Assentamentos Santa Julia e Novo Fronteira, Vicinal Curuá e Paraná, isso desagradou ainda mais os moradores da Vila Isol e região, que aguardam ansiosamente a energia a muitos anos. Proprietários rurais desde a Comunidade São Roque, a Comunidade Carro Velho, Km 1000, Km 1.016 e 1027, queixam-se pelo fato de terem cedido suas terras para a construção das torres, com a promessa que seriam logo atendidas com a energia, no máximo até o ano de 2.008.
A interrupção de energia elétrica toruxe inúmeros transtornos a cidade de Novo Progresso, principalmente com relação ao fornecimento de água para a população, o blecaute pegou a maioria das famílias de surpresa com as caixas dáguas vazia e sem energia para ligar as bombas d'água movidas a energia elétrica; agencias bancarias, lotérica e estabelecimentos comerciais foram atingidos com a interrupção repentina da eletricidade.
Somente na sexta-feira às 16h15min, a Rede Celpa restabeleceu a energia elétrcia em Novo Progresso, reativando a usina termoelétrica que estava desativada, mas que apresenta-se em condições de uso e vai suprir a demanda de energia até que seja reconstruída a torre derrubada pelos manifestantes na Vila Isol.
Segundo o gerente local da Rede Celpa, “essa foi a segunda vez que pessoas destroem a mesma torre na Vila Isol, na primeira ultizaram outro método, tentaram queimar a torre, que entortou mas não chegou a cair, dessa vez a tentativa foi mais eficiente, utilizando uma serra no pé da torre e cordas amarradas a um veículo”. A Rede Celpa já providenciou as novas peças para a nova torre, vindas do Mato Grosso, se não chover muito na região, em três ou quatro dias o trabalho deve estar concluído,

MEE acata Zoneamento Ecológico Econômico da BR 163 e reserva em área desmatada cairá para 50%

O Conselho Nacional do Meio Ambiente deve apreciar até o mês de março a resolução da Comissão Coordenadora dp Zoneamento Ecológico Econômico(ZEE) que acatou a recomendação do ZEE da BR-163 de redução para fins de recomposição, de 50% da área de reserva legal das propriedades rurais na área de influência da BR-163. A recomendação foi debatida na quinta-feira, dia 05/02, na reunião da Comissão aberta pelo Ministro do Meio ambiente, Carlos Minc.
No encontro, a comissão decidiu aprofundar o debate seobre compatibilização de políticas públicas do governo federal com as estratégias dos ZEEs dos estados e o da BR-163. Uma reunião extraordinária da comissão será realizada para que os órgão envolvidos possam propor iniciativas que ampliem a integração e convergências das ações do governo federal e estadual à luz das diretrizes do ZEE da BR-163.
Na prática, a redução da reserva legal para 50% não causará mais desmatamento, pois vale apenas para áreas já alteradas, que já tiveram de ou mais da floresta desmatada. Os donos destas áreas terão que fazer a recomposição florestal até o limite de 50% da propriedade e não mais até 80%, como era definido antes da aprovação do ZEE.
DESINFORMAÇÃO – Mesmo assim, a medida foi criticada por ambientalistas e pela mídia do Sul e Sudeste do País, que tenta confundir a opinião pública informando que área de Reserva Legal na região caiu para 50%, quando continua os mesmo 80% para as áreas de florestas primárias. Nestas áreas, a porcentagem permitida para conversão florestal(desmate) continua de 20%.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que o mZEE é um documento de base técnica cientifica, pactuado com a sociedade, que diz o que pode fazer, onde pode fazer e como pode fazer. “Dessa forma ele estabelece regras claras e permite identificar quem está dentro ou fora da lei”, disse o ministro destacando que a legislação permite a flexibilização da reserva legal em áreas alteradas, desde que previsto no Zoneamento Econômico Ecológico.
Fonte: Paulo Leandro Leal

Prodepa leva internet em alta velocidade à Transamazônica

Agência Pará
Para possibilitar o acesso à internet aos locais mais distantes e com carência de infra-estrutura a Prodepa vai disponibilizar, por meio do programa NAVEGAPARÁ, o serviço em alta velocidade em regiões como Pacajá, Uruará, Rurópolis e Itaituba. Tudo graças à compra de equipamentos DWDM que garantem maior agilidade ao acesso.
Os assessores técnicos do NAVEGAPARÁ e membros da Diretoria de Infra-estrutura Computacional (DIC) da Prodepa participaram de um treinamento em Campinas (São Paulo) para operar os equipamentos.
Toda a infraestrutura do programa é algo muito superior a inúmeros serviços de telefonia móvel e fixa, tanto na qualidade como na agilidade. "Com o equipamento DWDM instalado, o serviço da internet em rede ótica poderá chegar a até 80 GB/s (gigabytes por segundo), disponibilizando uma série de ações e melhorias nos serviços público e essenciais como segurança, saúde e educação", explica João Chamma.
Segundo ele, até o final do primeiro semestre de 2009 o equipamento estará funcionando nas 13 Cidades Digitais, que fazem parte da 1ª fase do NAVEGAPARÁ. São elas: Santa Maria, Pacajá, Altamira, Abaetetuba, Tailândia, Barcarena, Tucuruí, Jacundá, Marabá, Uruará, Rurópolis, Itaituba e Santarém.


Texto: Ascom - Prodepa

Sec. de Educação promove I Encontro de Educadores de Novo Progresso

A Secretaria Municipal de Educação está promovendo nestes dias 03,04 e 05 de fevereiro, o I Encontro de Educadores de Novo Progresso.O evento está acontecendo no Pavilhão da Igreja Assembléia de Deus, no Bairro Bela Vista. Nesta primeira edição, serão debatidos tema relativos a práticas: desafios educacionais, com o objetivo de fomentar a discussão sobre os novos desafios da educação no município de Novo Progresso.

O evento contará com a exposição de trabalhos e de novos métodos educacionais. Como por exemplo o moderno sistema de livro diário digital. Além disso, serão realizadas palestras, mini-cursos, mesas-redondas e oficinas para proporcionar uma troca de experiências entre participantes e educadores de praticamente todas as escolas do município. Com atividades como essa, a Secretaria de Educação pretende dar uma injeção de motivação nos educadores, apresentar o sistema de trabalho e diretrizes da secretaria para o ano de 2.009.
Na abertura do encontro, tanto o secretário de Educação, como o prefeito em exercício, Ricardo Faccin, comprometeram-se a valorizar a classe educacional, com salários dignos e pagos em dia, aperfeiçoamento e motivação; “Esse é o primeiro de muitos outros encontros, trabalharemos unidos, motivados e bem informados” disse o sr. Gilberto, Secretário de Educação.
Durante o encontro já foram debatidos assuntos como a ética na educação, calendário escolar e o ano letivo adequado entre outras. A Secretária de Educação quer todo empenho dos educadores em metas importantes para o município, como por exemplo melhoramento do IDEB-Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, “temos índices abaixo dos nacionais, precisamos corrigir essa situação e alinhar as escolas do nosso município, pelo menos com os índeices nacionais, para isso precisamos da ajuda de todos os educadores” pediu Gilberto durante uma das palestras do encontro.
Os participantes do evento vão receber certificados especiais de participação no encontro.

Indígenas de Novo Progresso participam de capacitação em colheita de sementes


A comunidade Kayapó do município de Novo Progresso, no oeste paraense, receberá pela primeira vez capacitação em colheita de sementes e produção de mudas de espécies florestais. A finalidade é inserir o grupo na Rede Banco de Sementes. O curso acontece até o dia 7 de fevereiro.

A capacitação também será voltada para os produtores rurais que aprenderão a extrair sementes para fazer viveiros de mudas, com o intuito de recompor a floresta. Além disso, o curso ensinará a coletar, armazenar e manusear adequadamente a semente. 'Precisamos ensinar para os produtores e à comunidade indígena a fazer o manuseio correto das sementes, para que não estrague', afirma Agamenon Menezes, Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Novo Progresso.
O curso será realizado também nos municípios de Dom Elizeu, Rondon do Pará, Ulianópolis, Paragominas, Tucuruí, Marabá, Novo Repartimento, Itupiranga, Gurupá. O curso tem o financiamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Embrapa Amazônia Oriental, e conta com o apoio do Sindicato dos Madeireiros de Novo Progresso, Prefeitura Municipal de Itaituba, Sindicato dos Produtores Rurais e do Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (IDEFLOR).

MEE acata Zoneamento Ecológico Econômico da BR 163 e reserva em área desmatada cairá para 50%

O Conselho Nacional do Meio Ambiente deve apreciar até o mês de março a resolução da Comissão Coordenadora dp Zoneamento Ecológico Econômico(ZEE) que acatou a recomendação do ZEE da BR-163 de redução para fins de recomposição, de 50% da área de reserva legal das propriedades rurais na área de influência da BR-163. A recomendação foi debatida na quinta-feira, dia 05/02, na reunião da Comissão aberta pelo Ministro do Meio ambiente, Carlos Minc.
No encontro, a comissão decidiu aprofundar o debate seobre compatibilização de políticas públicas do governo federal com as estratégias dos ZEEs dos estados e o da BR-163. Uma reunião extraordinária da comissão será realizada para que os órgão envolvidos possam propor iniciativas que ampliem a integração e convergências das ações do governo federal e estadual à luz das diretrizes do ZEE da BR-163.
Na prática, a redução da reserva legal para 50% não causará mais desmatamento, pois vale apenas para áreas já alteradas, que já tiveram de ou mais da floresta desmatada. Os donos destas áreas terão que fazer a recomposição florestal até o limite de 50% da propriedade e não mais até 80%, como era definido antes da aprovação do ZEE.
DESINFORMAÇÃO – Mesmo assim, a medida foi criticada por ambientalistas e pela mídia do Sul e Sudeste do País, que tenta confundir a opinião pública informando que área de Reserva Legal na região caiu para 50%, quando continua os mesmo 80% para as áreas de florestas primárias. Nestas áreas, a porcentagem permitida para conversão florestal(desmate) continua de 20%.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que o mZEE é um documento de base técnica cientifica, pactuado com a sociedade, que diz o que pode fazer, onde pode fazer e como pode fazer. “Dessa forma ele estabelece regras claras e permite identificar quem está dentro ou fora da lei”, disse o ministro destacando que a legislação permite a flexibilização da reserva legal em áreas alteradas, desde que previsto no Zoneamento Econômico Ecológico.
Fonte: Paulo Leandro Leal

FNO: Banco da Amazônia reclama falta de projetos ambientalmente corretos

Marco Antônio Uhl
Repórter

O superintendente regional do Banco da Amazõnia, José Roberto da Costa, criticou a falta de projetos ambientalmente corretos que se habilitam para receber financiamento de recursos do FNO-Fundo Constitucional do Norte. "É preciso que todos tenham a consciência de que os financiamentos são liberados a partir de critério que avaliam, entre outros fatores, o enquadramento do empreendimento dentro das exigências ambientais. O produtor tem que desenvolver uma atividade que não agrida a floresta e que seja diferente da antiga filosofia da subsistência. Hoje existem outras culturais que podem ser desenvolvidas em parceria com o manejo sustentável das áreas verdes", destacou o superintendente.
A inadimplência no setor agrícola da região Oeste do Pará chega a nível estarrecedor. Hoje, entre 30% a 35% dos empreendedores não honram seus compromissos e sujam suas fichas por não pagamento das dívidas adquiridas através de financiamentos bancários. Esta triste realidade aumenta a dificuldade da instituição financeira, quanto a agilidade da liberação de recursos, já que os mesmos têm que tomarem todas as medidas preventivas para diminuir os riscos das operações de crédito rural.
Mais um benefício para o bom pagador
Costa destacou que "os bons pagadores ganham benefícios ainda maiores andando adimplentes com seus créditos, e todos recebem 15% sobre os juros, quando optam por pagar suas parcelas em dia", destaca o superintendente.
Entre as exigências que mais levam o produtor a ter o seu financiamento negado, estão: problemas fundiários e não comprovação de título de propriedade da terra; dificuldade de acesso ao local do empreendimento; carência de assistência técnica para implantação do projeto, estes, são os maiores entraves que dificultam o acesso ao grande volume de recursos disponíveis para serem financiados pelo Banco da Amazônia, através do FNO.

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