domingo, 31 de maio de 2009

Artigo enviado por DARCI DE SOUZA, Coordenador do SINTEPP, Novo Progresso


Por: DARCI DE SOUSA
COORDENADOR DO SINTEPP
Clarice Zeitel Vianna Silva, 26 anos, estudante de direito, dançarina do Caldeirão do Huck.
VENCE CONCURSO MUNDIAL DE REDAÇÃO.
Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para professores.
Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases.
REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES
Tema: “Como vencer a pobreza e a desigualdade”
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro/RJ
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PÁTRIA MADRASTA VIL
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência... Exagero de escassez... Contraditórios?
Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.Há quem diga que “dos filhos deste solo és mãe gentil”, mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe.
Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
A minha mãe não “tapa o sol com a peneira”. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica. E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome.
Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar.
E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão. Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo.
Sem egoísmo. Cada um por todos...
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído?
Como gente... Ou como bicho?
Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários. Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade' .A redação de Clarice intitulada “Pátria Madrasta Vil” foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da Unesco.

Servidores Municipais e representantes de entidades do interior serão isentos de passagens para vir para a cidade

Foi aprovado na ultima sessão Legislativa terça(27),Projeto de Lei de autoria do Vereador Adecio Piran(PDT), que isenta os servidores municipais do pagamento de passagem de ônibus para se deslocar do interior onde presta serviço ao município até a cidade de Novo Progresso.
Com a aprovação do projeto, todos os servidores municipais estão isentos da taxa nos ônibus de transporte municipal de passageiros. Na opinião do vereador, o pagamento para o acesso a cidade, muitas vezes dificulta ao servidor vir buscar melhorias para sua Comunidade, por falta de condições financeiras. "As comunidades são distantes, algumas com mais de 100 quilómetros a margem esquerda passando pela Vila Isol, Rosa mística e 80 quilómetros lado direito sentido Santarém até a Comunidade de Riozinho das Araias, e outras comunidades nas laterais da Br 163 como Assentamento Nova Fronteira e Sta Júlia etc , o projeto beneficia também os Presidentes de Entidades e ou representante legal, a justificativa vai também no salário quando o servidor tem que se deslocar para a sede do Município paga em torno de 10R$ a 15 R$ e tem que desembolsar do seu Salário, e caso faça duas viagem no mês desembolsaria aproximadamente 60R$ , dinheiro este que fica em caixa para suas despesas" disse o vereador.
O projeto de Lei teve unanimidade entre os Vereadores e agora vai para o Executivo Municipal para sanção da Prefeita.
Fonte: Blog do Adécio

Prefeita solicita abertura de Credito especial para Meio Ambiente

O projeto de Lei oriundo do Executivo Municipal que solicita credito especial para investimento em canteiro de viveiro de mudas foi aprovado por unanimidade em sessão na última terça-feira. Sessão especial em regime de Urgência na Câmara Municipal.

Fonte: Blog do Adecio

Amazônia perdeu 178 km² de floresta em 2 meses



A Amazônia perdeu 178 quilômetros quadrados de cobertura florestal em março e abril deste ano, de acordo com levantamento divulgado hoje (29) pela organização não-governamental (ONG) Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). A devastação pode ter sido ainda maior, porque a grande quantidade de nuvens sobre a região no período dificultou a visualização dos satélites. Em comparação com o mesmo período de 2008, houve queda de 34%. Segundo o levantamento, Mato Grosso foi o estado que mais desmatou nos dois meses analisados neste ano: 76,6 quilômetros quadrados no total.A cobertura de nuvens na Amazônia impediu a visualização de 66% da região. “Por esse motivo, os dados de desmatamento podem estar subestimados durante esses meses”, de acordo com o relatório. Em abril, por exemplo, 80% do estado do Pará estava coberto por nuvens.Os levantamento do Imazon é paralelo à estatística oficial do desmatamento, calculada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Na próxima semana, o instituto deve divulgar o desmate acumulado entre fevereiro e abril deste ano.(Agência Brasil)

Participação dos pais na escola como critério para Bolsa Família ainda é destaque na CE

Uma divergência sobre a aplicação do conceito de autonomia universitária interrompeu as votações da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) na última terça-feira (26). Por este motivo, a pauta da reunião da CE marcada para a próxima terça-feira (02), às 11 horas, é a mesma da semana passada. O primeiro item inclui a participação dos pais em reuniões escolares entre as condições exigidas para o recebimento de benefício do Programa Nacional de Renda Mínima vinculado à educação, o Bolsa-Escola.
O projeto (PLS 449/07) é do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), o tem parecer favorável da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), na forma de substitutivo. As exigências atuais para a concessão do benefício são a realização de exame pré-natal, o acompanhamento nutricional e de saúde e a frequência escolar mínima de 85% em estabelecimento de ensino regular. Marisa Serrano condiciona a obrigatoriedade da participação dos pais ou responsáveis, nas reuniões, à compatibilidade do seu horário de trabalho e à proposta pedagógica da escola.
O motivo da interrupção das votações na reunião anterior foi o pedido de votação nominal feito pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR) para o projeto de Lei da Câmara 37/08, que denomina Professor Arthur Fonseca o campus de Sorocaba (SP) da Universidade Federal de São Carlos. O relator, senador João Pedro (PT-AM), defendeu a necessidade de o projeto vir acompanhado de uma manifestação de concordância com o novo nome, assinado pela comunidade local.
Na falta de tal manifestação, João Pedro apresentou parecer contrário à matéria. Álvaro Dias apresentou voto em separado pela aprovação do PLC e fez um apelo a João Pedro para alterar seu voto. O senador pelo Paraná disse não se lembrar da rejeição de nenhum projeto que desse um novo nome a universidades, pontes ou rodovias. Sem o acordo, o pedido de votação nominal foi apresentado e o presidente da comissão, senador Flávio Arns (PT-PR), suspendeu a reunião por falta de quorum.
Roberto Homem / Agência Senado

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