quarta-feira, 1 de julho de 2009

Licitação da Transamazônica começa em julho

Até o dia 15 de julho próximo, o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte (Dnit), publicará os primeiros editais de licitações para dar início às obras de construção e pavimentação dos 10 trechos da BR-230, mais conhecida como Transamazônica. Serão asfaltados desde a divisa do Tocantins com o Pará até o município de Rurópolis, totalizando 853,05 quilômetros num investimento de aproximadamente de R$ 1, 079 bi com previsão de término em julho de 2012.
Atualmente já estão asfaltados aproximadamente 200 quilômetros entre a divisa do Tocantins até o município de Rurópolis e a licença prévia para o empreendimento foi emitida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) em 14 de julho de 2008.
A decisão de publicação dos editais foi tomada nesta quarta-feira, 24, depois da realização da audiência pública que contou com a presença do diretor Geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte (Dnit), Luiz Antonio Pagot, Mauro Ernesto, que assumiu a Superintendência Regional da instituição no Pará e Amapá no lugar de João Bosco Lobo, José da Silva Tiago, Presidente da Audiência Pública e coordenador Geral de Cadastros e Licitações do Departamento, Hideraldo Luiz Caron, diretor de Infra-estrutura Terrestre da instituição, Nilton de Brito, coordenador Geral de Desenvolvimento, Estudos e Projetos do Departamento, além da participação de empresários e moradores das regiões envolvidas e dos deputados federais Lúcio Vale (PR-PA), Gerson Peres (PP-PA) e Zé Geraldo (PT-PA), do vice-prefeito de Belém, Anivaldo Vale (PR-PA).
O presidente da audiência pública José da Silva Tiago abriu os trabalhos detalhando os 10 trechos para os participantes e mostrando que os projetos estão sendo estruturados e serão encaminhados para a licitação em meados de julho. Os empresários presentes não fizeram contestações das informações apresentadas e apenas aguardam a publicação dos editais. Luiz Antonio Pagot enfatizou a importância da obra. "Ela liga o Oceano Atlântico ao Oceano Índico, no Peru. Em território paraense são 1.775,7 quilômetros entre o município de Estreito, na divisa do Maranhão com o Tocantins, e vai até Palmares, na divisa do Pará com o Amazonas, e envolvem mais 3.500 mil habitantes, além de ser a única ligação terrestre entre a Amazônia Ocidental, a Região Nordeste e a Região Centro Oeste. Na década de 70 eram três municípios e hoje são 15 cidades. 65% da população do entorno é rural e trabalham com madeira, lavoura e pecuária, além da agricultura familiar", explicou.
Pagot enfatizou que o asfaltamento dos mais 853 quilômetros é essencial para população local. "Os recursos estão garantidos no orçamento por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e vários trechos já estão asfaltados. Entre Marabá e Itupiranga, por exemplo, são aproximadamente R$ 43,7 km. Deste total, uma extensão de 27,5 quilômetros estão asfaltados e serão licitados os 16,20 Km restantes. Somente nestes trechos sem asfaltos, que somam mais de 853 quilômetros, os recursos atingem mais de 1 bilhão. No entanto, o governo do presidente Lula está direcionando mais de R$ 2 bilhões para melhorias de infraestrutura em outras rodovias do Pará, inclusive a BR-163, que liga Santarém a Cuiabá", enfatizou.
O deputado federal Zé Geraldo destacou para os presentes que estes trechos a serem asfaltados não estavam incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento e foram necessários a intervenção junto ao presidente Lula, a Ministra da Casa Civil, Dilma Rousself, além de outros ministérios. "Os recursos do PAC estavam direcionados para a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, para as eclusas de Tucuruí e par a BR 163, que liga Santarém à Cuiabá. Porque então deixar a Transamazônica de fora", questionou o deputado acrescentando que "o governo federal compreendeu a necessidade de incluir a obra no PAC e garantir os recursos para o asfaltamento. Foi uma vitória importante para milhares de famílias destes municípios que terão, gradativamente, por onde escoar as mercadorias produzidas na agricultura familiar, além de mais acesso à saúde, educação, transporte e qualidade de vida", finaliza.
Fonte: Redacão Ecoamazônia

Amazônia: comissão quer mais recursos para combate a queimadas

Saulo Cruz
Produção agrícola na região sem o uso do fogo poderia resultar, segundo técnicos da Embrapa, em cinco vezes menos emissões de gás carbônico.Um grupo de deputados da Comissão da Amazônia já trabalha para incluir, no projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2010, recursos extras para o projeto Fogo Zero na Amazônia, desenvolvido pela Embrapa Amazônia Oriental. A sugestão do deputado Fernando Melo (PT-AC) é a de que a comissão apresente uma emenda ao Orçamento com esse objetivo.Melo lembrou nesta terça-feira, em audiência pública na Câmara, que no Acre o Ministério Público entrou com uma ação civil pública para proibir o uso do fogo por produtores rurais a partir de 2011. A medida também visa a obrigar que sejam fornecidas alternativas técnicas e práticas ao uso das queimadas.Apesar de a Justiça ainda não ter julgado o pedido, Fernando Melo considera que é preciso auxiliar desde já os agricultores. O projeto Fogo Zero, na avaliação do parlamentar, pode ser um caminho. "Eu achei o prazo pequeno, mas é um começo. Estou dando minha contribuição ao debate", ressaltou.Experiência O desenvolvimento de alternativas às queimadas é pesquisado pela Embrapa desde a década de 90. Atualmente, segundo o engenheiro agrônomo Osvaldo Kato, a técnica é aplicada em escala experimental no Pará, com a participação de cerca de 70 famílias.De acordo com ele, os pesquisadores usam o sistema de plantio direto associado ao aproveitamento de matéria orgânica triturada, vinda do manejo da própria mata. "Usar o fogo, mesmo na pastagem, é um processo que não melhora a terra. E fazer isso repetidamente leva à degradação muito rápida. Com o sistema sem queima, o agricultor cada vez mais melhora o seu solo", explicou.Kato disse que uma das necessidades para ampliar a abrangência do projeto é a de aquisição de mais máquinas para triturar a vegetação usada na cobertura do solo. Atualmente, os equipamentos pertencem à própria Embrapa e são divididos entre os agricultores. O ideal, na avaliação do pesquisador, seria que houvesse empresas interessadas em alugar as máquinas aos produtores, ou que as prefeituras fornecessem equipamentos. Outra alternativa seria que cooperativas agrícolas rateassem os custos. O engenheiro foi um dos participantes da audiência sobre o tema promovida pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional.

Jogos Abertos - Novo progresso se destaca no atletismo

Foram quatros dias de disputa, para os atletas das cinco cidades que disputaram as competições do V jogos abertos na cidade Itaituba PA. Foram disputados, futsal masculino e feminino, atletismo, voleibol, handebol e tênis de mesa, em disputa estava o titulo e também uma vaga para o estadual na capital, do ano que vem.Novo progresso se destacou no atletismo, conseguindo 5 medalhas dentre elas 2 de ouro, 2 prata e uma de bronze; destaque para atleta Irene que conseguiu a medalha de ouro no 3000mts e a índia nos 100mts rasos feminino.No masculino o atleta Jose conquistou a prata nos 5000 mts,ficando atrás apenas de Itaituba; com essa medalhas Novo Progresso foi campeão no atletismo.O futsal masculino e feminino ficaram, com a terceira colocação. O tênis de mesa com uma medalha de ouro e uma de bronze.Os atletas de novo progresso representou muito bem o município.Digital noticias

publicidade

publicidade