sábado, 27 de fevereiro de 2010

Entidades realizam ato contra a exploração sexual infanto-juvenil em Novo Progresso

Combate à exploração sexual infanto-juvenil
Entidades filantrópicas mobilizaram e realizaram uma passeata com mais de quinhentas pessoas para conscientização e combate a exploração sexual infanto-juvenil, na tarde de quinta-feira 25, no centro de Novo Progresso.

A campanha vinha acontecendo a seis meses, num projeto em parceria entre Governo Federal, Universidade Federal do Estado do Pará (UFPA) Secretaria Municipal de Educação, Agentes de Saúde, Ação Social, Instituto Edson Royer, Projeto Renascer, Conselho Tutelar e, alunos e professores das escolas públicas, religiosos e a vereadora Sara, entre outros.

Os voluntários desfilaram pelas ruas e avenidas do centro da cidade, puxados por um carro de som, exibindo cartazes e faixas com frases de ordem como: “Viva em paz”.
“Amor: Solução para a violência domestica”.
A violência é o último refúgio do incompetente e dos que não têm razão! Violência não!

O rítmo da marcha foi marcado pelo toque da fanfarra do Clube de Desbravadores, da Igreja do Sétimo Dia.

EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLECENTES É CRIME.
DENUNCIE AO CONSELHO TUTELAR LOCAL OU LIGUE 100

Fonte: www.culturafm.amaisouvida.com.br
Por Manolo Garcia

Bloqueio da BR 163 favorece Castelo dos Sonhos e assola Novo Progresso

a BR 163, ontem 26, os "manifestantes" tiveram o cuidado de bloquea-la, na saída para Novo Progresso, segundo uma fonte do Jornal O Atual, essa tática, seria para não prejudicar o comércio local de Castelo. Dezenas de caminhoneiros, passageiros de onibus e condutores de veiculos estão sendo obrigados, pelo "bloqueio" a ficarem em hotéis, almoçar e jantar em restaurantes e lanchonetes do distrito, ainda, afirma nossa fonte, todos tem acesso livre para se deslocarem para o Mato Grosso, coisa que não acontece com quem sai de Novo Progresso ou precisa vir ao municipio. Muitos produtos alimenticios já estão em falta nos mercados e mercearias de Novo Progresso e, ao chegarem, virão com preços altissímos para o consumidor, sem dizer a má qualidade das frutas e verduras que estão estragando devido o "bloqueio".

Por: Reginaldo Ribeiro /Jornal O Atual

Assentados interditam Rodovia BR- 163 em Castelo de Sonhos



A burocracia impede que cerca de 200 famílias camponesas vivam com dignidade no distrito de Castelo dos Sonhos, município de Novo Progresso, sudoeste do Pará. Essas famílias deveriam estar assentadas no Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Brasília, cuja implantação está emperrada desde 2008, por conta de uma decisão judicial.

Para ser implantado formalmente, a assentamento precisa de uma licença ambiental expedida pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). A técnica da Sema, Márcia Quadros diz que a área já passou por uma análise técnica, já foi georreferenciada e vistoriada. O problema é que o PDS faz fronteira com a Floresta Nacional do Jamanxim, área de preservação cuja gestão pertence ao Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão do Ministério do Meio Ambiente.

Por isso, a Sema só pode emitir a licença ambiental do projeto depois que receber uma anuência do ICMBio. “Nós enviamos um ofício (ao ICMBio), em Brasília, em junho do ano passado, mas ficamos sabendo por outra pessoa que eles tinham dito que não receberam. Por isso, nós enviamos de novo no dia 3 de fevereiro, e estamos esperando uma resposta”, diz Márcia.

Enquanto a licença não vem, os assentados não têm como conseguir financiamento para sua produção nos programas do governo federal de incentivo à reforma agrária, sem contar que a área carece de infraestrutura, como a construção de estradas de acesso e a pavimentação de vicinais já existentes.

Todos esses problemas fizeram com que os camponeses radicalizem seus protestos para pedir atenção do poder público. No início deste mês, eles enviaram cartas a todos os órgãos públicos envolvidos na questão e exigiram uma reunião até a quinta-feira, dia 25/02, não foram atendidos, os camponeses fecharam, por tempo indeterminado, a BR-163 (Santarém-Cuiabá), principal via dos caminhões que chegam ao Pará para abastecer a área do Tapajós deste o último dia 26/02.

Os órgãos públicos não se entendem e acabam invertendo o seu papel: ao invés de ajudar, atrapalham o desenvolvimento das famílias. Enquanto isso, já se passaram quatro anos e várias viagens perdidas a Santarém, Altamira, Belém e até em Brasília”, disse Izabel Oliveira, presidente da Associação de Assentados do PDS Brasília.

SOBREVIVÊNCIA

Muitos assentados do PDS Brasília moram em casas improvisadas, algumas cobertas de lona preta. Mesmo assim, não deixam de plantar para garantir a sobrevivência. A produção de feijão, arroz, milho, farinha e abacaxi que não é consumida pela própria família, se perde dentro da vicinal, pois a estrada não dá condições de acesso. Por causa da falta de manutenção da estrada, até o período letivo deste ano para os 32 alunos da única escola existente no assentamento, ainda não começou.

publicidade

publicidade