quarta-feira, 24 de março de 2010

SIMASPA divulga estudo sobre o desemprego no setor madeireiro no estado do Pará


O

empresário e presidente do Sindicato da Indústria Madeireira do Sudoeste do Pará, com sede em Novo Progresso, (SIMASPA), o Sr. Osvaldo Romanholi, divulgou no dia 23 de março de 2010, um informativo sobre os números do estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), que, apontam o desemprego formal no setor madeireiro no estado do Pará, em função das ações do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Palavra do presidente:

Queremos observar que o estudo foi realizado em 2007 e 2008 e as demissões na região da BR 163 ocorreram em 2006. Portanto os dados relatados pelo DIESSE não contemplam o Grande Impacto de Demissões da região BR 163, especificamente Novo Progresso e observar que 2009 também ocorreram demissões significativamente no setor.

E considerando que para cada emprego direto, estima-se que são gerados mais três indiretos, totalizando entre diretos e indiretos 40.000 postos de trabalhos extintos no setor madeireiro no Estado do Pará no período de 2007 a 2009.

Puxado pelas serrarias, indústria da madeira no Pará continuou desempregando. Em 2009 (jan - dez) foram extinto no setor cerca de 1.500 postos de trabalhos. Nos últimos três anos (2007 a 2009) foram varridos do setor cerca de 10 mil postos de trabalhos.

Dentro do Setor da Indústria da Madeira as Classes analisadas são:

01 – Desdobramento de Madeira (Serrarias);

02 – Fabricação de Maneira Laminada e de Chapas de Madeira Compensada;

03 – Fabricação de Estruturas de Madeira e de Artigos de Carpintaria para Construção;

04 – Fabricação de Artefatos de Tanoaria e Embalagens de Madeira;

05 – Fabricação de Artefatos diversos de Madeira, Palha, Cortiça, entre outros.

Levando em consideração, que as outras atividades geradoras de emprego dentro do setor madeireiro que não foram analisadas, o número de desempregados, diretos e indiretos e o abalo na economia paraense é ainda maior, principalmente nos municípios, a exemplo de Novo Progresso que dependem principalmente desse seguimento para movimentação das finanças, que acaba refletindo em outros seguimentos da economia.

O ministro do meio ambiente Carlos Minc deu entrevista à Voz do Brasil no mesmo dia, comemorando a queda Recorde e histórica no desmatamento e na extração de madeira em toda a Amazônia, segundo o ministro, nos anos que se refere o estudo do DIEESE, a prática dessas atividades caíram para menos de um terço. Enquanto a população amazônica clama por justiça política e socioeconômica.

Fonte: www.culturafm.amaisouvida.com.br

Por Manolo Garcia

publicidade

publicidade