O marceneiro nipo-brasileiro Oritaka Oshima de 63 anos morador do Bairro Otavio Onetta foi indiciado pela polícia sob a acusação de aliciar e manter relações sexuais com cinco meninos com idades de 8, 9, 10, 11 e 14 anos, por cerca de dois anos. Segundo o delegado Dr. Lucivelton Ferreira o acusado vinha cativando os menores durante todo esse tempo com presentes artesanais, como carrinhos e espingardinhas feitos de madeira por ele mesmo.
O caso foi denunciado ao Conselho Tutelar que conferiu in loco com a presença da Polícia Militar e constatou o procedimento e pegou o nissei em flagrante delito. No momento havia dois menores com o acusado, eles contaram a conselheira Ray Amorim que tinha mais três meninos que também praticavam as mesmas coisas com o marceneiro em troca dos presentes. Foram apuradas mais informações com terceiros que confirmaram a movimentação de menores constantemente na casa do idoso que é solteiro e mora só.
Segundo a conselheira e o delegado as vítimas confessaram que eram induzidos a praticar sexo oral e permitir a conjunção carnal via anal com o acusado. Disseram também que os menores se encontram em estado de vulnerabilidade, situação em que os pais não estão presentes no dia a dia dos filhos.
Oritaka Oshima está sendo enquadrado no artigo 217 da Lei Federal N° 12.015 de 07 de agosto de 2009, que prevê pena de 8 (oito) a 15 (quinze) anos de reclusão, (texto original) ‘TER CONJUNÇÃO CARNAL OU PRATICAR ATO LIBIDINOSO COM MENOR DE 14 (catorze) ANOS”, (estupro de vulnerável).
O agente policial está instaurando o inquérito e vai encaminhar ao Ministério Público enquanto o acusado responderá em liberdade. Os menores vão para a casa de passagem do Conselho Tutelar.
A presidente do Conselho Tutelar, Maria da Assunção “Ceiça”, disse que foram realizadas várias palestras de conscientização, prevenção e combate a pedofilia com pais e alunos de escolas do primário, o que vem contribuindo para o aumento do número de denuncias de casos suspeitos. As palestras vão continuar até chegar aos alunos do ensino médio.
Fonte: Dia Dia Progresso/Manolo Garcia
