O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), através do chefe do Escritório Regional de Novo Progresso, Sr. Givanildo dos Santos Lima, emitiu no nesta segunda-feira 08/02, um comunicado em através do oficio N° 001/2010, informando que estará fazendo a cadeia de custódia do rebanho bovino adquirido pelos frigoríficos da região a partir deste ano estará fazendo.
Na pratica isso representa o bloqueio total da comercialização de gado criado em área embargadas pelo órgão dentro do município de Novo Progresso. O chefe do Ibama utiliza-se do Decreto 6.514/98, no seu artigo 54 que proíbe aquisição, transporte, intermediação e comercialização de produtos e subprodutos de origem animal e vegetal produzido sobre áreas objetos de embargos. O artigo prevê punições severas para quem transigir o artigo do decreto, com previsão de multas no valor de R$ 500,00 por quilo de produto adquirido, além de terem os produtos apreendidos.
O documento que chegou até nossa redação, é uma cópia de ofício encaminhado pelo Ibama ao Frigorífico Bussarelo de Novo Progresso, nele, é feito um alerta à empresa, para que antes de adquirir animais para abater, consulte junto ao órgão ambiental do governo, se a propriedade de origem dos mesmos, não possuí nenhuma pendência ambiental como autuações ou embargos referente a desmatamentos ilegais ou queimadas não autorizadas.
O Ibama dirige-se ao proprietário do Matadouro, sr. Alcides Bussarelo, informando-lhe especificamente sobre as áreas da Flona Jamanxim, que as mesmas estão todas embargadas, proibindo portanto a empresa de manter relações comerciais com os produtores ali instalados, ameaçando-o de autuações em caso de não acatar as exigências.
Anexo ao ofício, o chefe do Ibama encaminhou uma lista das áreas embargadas
Com essa nova ação, se realmente aplicada, o Governo Federal, através do Ibama, reforça o engessamento da economia progressense, uma vez que o município atualmente depende em grande parte da pecuária para sua a movimentação econômica, mas um grande percentual do rebanho encontra-se em áreas multadas ou embargadas.
É o segundo grande golpe do órgão tanto no setor produtivo como na classe trabalhadora
Por: Édio Rosa – Tribuna do Povo