terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Cidadão vive no lixão de Novo Progresso



Um homem de 35 anos de idade natural de Itaituba/PA, é ex garimpeiro e tem experiência no conserto de aparelhos eletrônicos, há mais de três meses que ele chegou à cidade vindo de sua cidade natal e sobrevive da coleta de material reciclável no lixão de Novo Progresso.

O catador recebe cerca de 100 reais por semana, pelo material que consegue garimpar no lixão, cerca de 10 kg de cobre, 05 de metal, 50 sacos, 100 kg de alumínio e 250 litros, em média.

O rapaz diz que tem mais de cinco anos experiência nessa atividade, já passou pelos lixões de Santarém/PA e de Manaus/AM, segundo ele esses, contêm mais alimentos do que o lixo daqui, do lixão de Novo Progresso, ele aproveita para se alimentar, apenas a carne que encontra os outros produtos como, frutas, verduras e legumes são poucos, mas, como o lixão fica em baixo de uma castanheira, se ela ainda frutificar, também poderá ajudar na alimentação.

O homem passa o dia todo no meio das moscas, chorume, lixo hospitalar como; ampolas, seringas e frascos de remédio em vidro e da fumaça da queima dos restos daquilo que ninguém quer mais, revirando tudo. Ele diz que no mínimo são despejadas no local, 06 cargas de caminhão diariamente.

O seletor disse que mora em baixo de uma lona plástica, ali mesmo no lixão, que se sente bem, porque é bem pertinho da cidade, a menos de cinco km e ao ladinho da rodagem da BR 163, só a água que busca mais longe, porque, ele acredita que a nascente de um córrego que fica a menos de 100m possa estar contaminada com o lixo.

Por Manolo Garcia/Tribuna do Povo

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