A BR 163 continua em estado crítico entre Guarantã do Norte Mato Grosso e cidade de Novo Progresso Estado do Pará, cerca de 400 quilômetros entre as duas cidades.São vários atoleiros onde, principalmente caminhões, e veículos ficam atolados e muitos quebrados dia e noite. Nesta quarta-feira, 20, dois trechos próximo ao “Quilometro mil”, cerca de 500 quilômetros de Sinop, formavam-se filas de caminhões, alguns com alimentos perecíveis, veículos e ônibus com passageiros sem água e sem alimento. Mulheres grávidas, crianças e idosos são as que mais sofrem, muitas pessoas vêem ao Mato Grosso em busca de melhor tratamento de saúde cidades como Sinop. A falta de manutenção na BR 163 por parte das empresas responsáveis pela rodovia e a intensa chuva são as principais causas das interrupções. Segundo um empresário de Novo Progresso, são incalculáveis prejuízos para os dois Estados. “Fica difícil competirmos com nossa produção com outros mercados devido os alto custo no transporte, além de os empresários ter que repassar a população os custos das mercadorias quem vem”, disse ele. “Divido a irregularidade da estrada entortam e até quebram os chassis dos caminhões e ônibus tornando-se imprestáveis as carrocerias com poucas viagens nesta BR”, disse um motorista que conduzia uma carreta de Novo Progresso a Paranaguá Estado do Paraná. Percorrendo a BR percebe-se muitas peças de dos veículos que quebram na tentativa de sair dos atoleiros, ao chegar às cidades de Mato Grosso onde a fiscalização de transito é regular, os motoristas perdem tempo e dinheiro fazendo manutenção de seus veículos para seguir viagem. Nos atoleiro há tratores de pneus e de esteira prestando socorro ao transito em média cobram R$ 50,00 a R$ 100,00 por cada puxada de dez a 50 metros. Há caso de caminhoneiro negociar a própria comida para ser socorrido. Os motoristas da empresa Satélite e Real Norte de transporte coletivo contam com a solidariedade dos passageiros para encher de pedras várias crateras para continuar a viagem, “Todo mundo estão falando muita coisa como o asfaltamento de 163, mas na verdade somos os esquecidos, lembrados de tempo em tempo nas épocas das eleições, isso já faz muitos anos ouço e nada de solução”, disse umas das passageira idosa que viajava até a cidade de Sinop.
Adelmo Tartari – Diário Regional/Sinop
