terça-feira, 3 de novembro de 2009

PARA GOVERNO FEDERAL,PEQUENO AGRICULTOR VALE MENOS DO QUE UM MACACO.



Ele é deficiente físico, sobrevive de um salário mínimo, há mais de três anos não trabalha com roça, e mesmo assim recebeu uma multa no valor de setenta mil reais, do Instituto Chico Mendes.Esse é o drama do ex agricultor Gerson Rodrigo Queiroz, que sequer tinha dinheiro completo para as passagens de barco para ir até Santarém no escritório do Ibama para buscar sua defesa.

Gerson que reside na 6ª Vicinal, da comunidade Santa Luzia, no município de Aveiro disse a reportagem da Tribuna e ao Blog , que em 1995 sofreu um acidente de moto, onde teve uma das pernas quebradas que o obriga hoje a andar de muletas. A única roça existente na sua terra foi feita por amigos e vizinhos, mas nega que o tamanho da roça tenha extrapolado o determinado pela lei, dizendo que não ultrapassou os 20%.

Embora definida como multa simples, pelo fiscal Mauricio Santamaría (ICMBIO), o agricultor disse que não entende um absurdo desses já que se vender a pequena propriedade multada, mal chega a valer vinte mil reais. ”Como iria pagar uma quantia tão elevada como essa?” questiona.


Revoltado o agricultor disse que o governo federal mente quando fala em desenvolver a região e vive massacrando o pequeno agricultor, que nesse caso passa valer menos do que um macaco.No teor da multa expedida contra o ex agricultor conSta que o mesmo foi multado em face de ter promovido a derrubada de 2 hectares de floresta no entorno da floresta, sem a devida licença ambiental.Mas o agricultor contesta a multa considerando que o Ibama e o Instituto Chico Mendes não tem critério definido para aplicar essas multas.

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