O Juiz de Direito da Comarca de Novo Progresso, Dr. José Admilson Gomes, decretou nesta terça-feira(04/07) a prisão e a instauração de inquérito policial contra o Coordenador do Posto de Operações do IBAMA na região, sr. Leslio Nelson Tavares.
Tavares teve a prisão decretada por desobediência a ordem judicial e prevaricação, incluindo-se a apuração do crime de peculato, em razão do desmanche de peças da caixa de câmbio que teriam desaparecido de um caminhão depois que foi apreendido pelos agentes do IBAMA.
Segundo o mandado de prisão do juiz, agentes do IBAMA que eventualmente estiverem atuando em Novo Progresso e portam arma de fogo sem o devido registro, também deverão ser presos em flagrantes, devendo a arma deles ser apreendida e instaurado o competente inquérito policial por porte ilegal de arma, requisitando-se ainda a instauração de processo administrativo disciplinar em relação aos eventuais infratores.
O magistrado manda ainda que os oficiais de justiça retirem os lacres dos bens apreendidos pelos Agentes do IBAMA durante operações que resultaram em pedido de mandatos de segurança, mediante minucioso laudo descritivo do estado em que essas coisas se encontram.
O delegado de Polícia Civil, Dr. Antonio Carlos, falou à nossa reportagem na saída do prédio do Fórum Local e confirmou a decretação da prisão. No entanto, Tavares teria se recusado a acompanhar os policiais para a delegacia, alegando que um expediente de estância superior já havia invalidado a ordem do juiz da comarca.
No Fórum, nem o Juiz Dr. Admilson, nem o promotor de Justiça, Dr. Charles, tem conhecimento dessa nova decisão superior. A polícia civil foi requisitada a voltar até a Base Operativa do IBAMA e cumprir o mandato, mas novamente o coordenador recusou-se a entregar-se a polícia local, sendo guarnecido pelos policiais e agentes que dão segurança as operações do IBAMA no município.
Repórter: Ratinho
Blog do Jornal Tribuna do Povo, veículo que circula em Novo Progresso e região com notícias locais e regionais...
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Divulgado o resultado final do concurso da Adepará - Cargos para Novo Progresso
CARGO 11: Técnico em Defesa e Inspeção Agropecuária - Formação: Agronomia/NOVO PROGRESSO
Elias Silva Santos, 1.70
Roberth Tcharles Schegoscheski, 3.10.
CARGO 12: Técnico em Defesa e Inspeção Agropecuária - Formação: Engenharia Florestal/NOVO PROGRESSO
Jorge Alex da Silva Pereira, 3.60.
CARGO 13: Técnico em Defesa e Inspeção Agropecuária - Formação: Medicina Veterinária/NOVO PROGRESSO
Ana Paula Pinto, 2.80
Gilson Ferreira de Araújo, 2.84
Pâmela Franzen Reckziegel, 3.70.
CARGO 14: Agente de Defesa Agropecuária/NOVO PROGRESSO
Gilmar Cerqueira Santos, 2.39
Marco Antonio Maciel Pinto, 0.86
Rossano Gercino Quaresma Leal, 2.46
Wesley Marcos de Oliveira, 1.40.
Fonte: Agência Pará)
Elias Silva Santos, 1.70
Roberth Tcharles Schegoscheski, 3.10.
CARGO 12: Técnico em Defesa e Inspeção Agropecuária - Formação: Engenharia Florestal/NOVO PROGRESSO
Jorge Alex da Silva Pereira, 3.60.
CARGO 13: Técnico em Defesa e Inspeção Agropecuária - Formação: Medicina Veterinária/NOVO PROGRESSO
Ana Paula Pinto, 2.80
Gilson Ferreira de Araújo, 2.84
Pâmela Franzen Reckziegel, 3.70.
CARGO 14: Agente de Defesa Agropecuária/NOVO PROGRESSO
Gilmar Cerqueira Santos, 2.39
Marco Antonio Maciel Pinto, 0.86
Rossano Gercino Quaresma Leal, 2.46
Wesley Marcos de Oliveira, 1.40.
Fonte: Agência Pará)
Castelo de Sonhos foi palco de grande evento festivo e político
Realizada com sucesso 1ª Festa do Boi no Rolete em Castelo de Sonhos
No domingo dia 02/08/09, o Distrito Político e Administrativo de Castelo de Sonhos pertencente ao município de Altamira, foi palco de um grande evento, que marca o início de mais uma modalidade festiva na região da BR 163 o “Boi no Rolete”, promovido pela Associação de Produtores Vale do Garça presidida pela “Preta”, e outras associações da Flona do Jamanxim.
Conjuntamente com a festa do “Boi no Rolete”, aconteceu um ato público-político que contou com as presenças dos deputados estaduais Airton Faleiro e Alexandre Von, dos deputados federais Lira Maia, Giovani Queiroz, Zequinha Marinho, Zé Geraldo e Wandenkolk Gonçalves, do senador Flexa Ribeiro, das prefeitas, de Altamira Odileida Sampaio e de Novo Progresso Madalena Hofimann, alem de vereadores dos dois municípios e de Guarantã do Norte - MT.
A primeira pessoa a fazer uso da palavra foi a Nelsi Rodrigues a “Preta” presidente da Associação Vale do Garça, uma dos mentores do evento. Preta fez uma explanação a título de prestação de esclarecimento dos trabalhos desde quando começou a luta.
Em seus discursos, os parlamentares apresentaram seus empenhos em beneficio à nossa região, apesar de terem sido discursos bastante abrangentes o tema central foi a redefinição dos limites da Flona do Jamanxim e titulação das terras da rota BR 163.
A população teve a oportunidade impar de fazer reivindicações, foram duas etapas, no primeiro ato durante o dia os parlamentares fizeram suas explanações diversas e centradas em relação à temática FLONA Jamanxim. Apesar, de a FLONA não fazer parte do município de Altamira, a prefeita Odileida Sampaio declarou apoio e solidariedade aos produtores atingidos pela reserva, pois, os moradores de Castelo de Sonhos têm terras na área afetada pela FLONA, dizendo: “Os produtores têm que ser respeitados e a FLONA Jamanxim precisa produzir”.
Madalena Hofmann foi elogiada pelos organizadores, devido ao seu empenho em favor às reivindicações que lhe foram feitas desde antes de ser eleita, e disse: “A FLONA Jamanxim e a ação do IBAMA, nos últimos tempos têm nos tirado o sono. A nossa história como pioneiros não pode cair no esquecimento, agora nossa luta é pela redefinição dos limites da FLONA, vou levantar essa bandeira nas audiências públicas em Brasília, essa luta continua com mais empenho”. Conclui a executiva.
Airton Faleiro disse: “Temos um cenário bom, todos os políticos aqui estão comprometidos com vocês. Meu apoio vem porque reconheço a importância da luta. Vou agendar uma audiência com a governadora Ana Julia para os representantes da FLONA”.
Alexandre Von repudiou a ação do IBAMA e disse: “Para resolver esse problema temos que ter respeito com a população, antes de se criar a FLONA os produtores já estavam aqui, a governadora Ana Julia tem que apoiar, não, por favor, mas, sim por dever”. Ainda defendeu a criação do estado do Tapajós.
Zé Geraldo disse que veio agregar mais elementos a essa questão e prometeu empenhar-se na defesa da redefinição da FLONA em Brasília e propor mudanças na lei para dar condições à criação do município de Castelo de Sonhos.
Lira Maia foi enfático: “Temos feito um trabalho delicado em relação à FLONA Jamanxim. Quem está aqui veio a convite do Governo Federal, já foram considerados heróis da pátria, agora, não podem ser tratados como bandidos e os 25 milhões de amazonidas tem que ser bem tratados”. Prometeu apelar junto ao Instituto Chico Mendes, e, disse que existe um acordo em que o IBAMA se comprometeu em não “mexer” com os produtores.
Giovani Queiroz demonstrou solidariedade e prometeu se engajar na luta em favor do movimento.
Wandenkolk Gonçalves alegou que foi acertado um (TAC) Termo de Ajuste de Conduta para a FLONA Jamanxim, e, que a governadora Ana Julia deveria ter conhecimento disso. Desabafou dizendo que agentes do IBAMA estão recebendo propinas, informou que a ação Arco-verde custou 200 milhões de reais para o estado do Pará e que esse dinheiro deveria ser usado para recuperar as estradas vicinais do interior, para favorecer os produtores. O parlamentar repudiou a atitude do ministro do meio ambiente Carlos Minc de chamar os produtores da Amazônia de vigaristas, e, chamou o ministro de “Minc-tiroso”.
Zequinha Marinho observa que o problema da FLONA Jamanxim é a “ressaca” dos decretos do Governo Federal, e, defendeu que a criação de reservas tem que ser através de projeto de lei e discutidos com o povo, colocou seu empenho a favor de todos prejudicados e, reforçou dizendo: “O problema é de todos. A luta tem que ser coletiva”.
E finalizando os pronunciamentos o Senador Flexa Ribeiro, foi categórico em dizer; “Essa luta é legitima, é pela justiça e é bom que o Brasil saiba disso. Todos do lugar devem apoiar o movimento, é bom para todos. Vim pra dizer que estamos juntos, contem comigo, vou junto até à vitória”. Flexa Ribeiro prometeu defender as reivindicações na defesa da redefinição da FLONA e afirmou que o ministro Minc não quer deixar o povo trabalhar e o mesmo “contamina” e também o chamou de “Minc-tiroso”, finalizou dizendo que vota pelo interesse do povo, prometendo mais empenho e convocou a todos a abraçar a causa e pediu para que não desistissem.
A noite aconteceu a segunda reunião com a presença dos políticos, aberta a sociedade pronunciar-se e expor todas as suas reinvindicações.
Reportagem: Manolo Garcia – Tribuna do Povo
No domingo dia 02/08/09, o Distrito Político e Administrativo de Castelo de Sonhos pertencente ao município de Altamira, foi palco de um grande evento, que marca o início de mais uma modalidade festiva na região da BR 163 o “Boi no Rolete”, promovido pela Associação de Produtores Vale do Garça presidida pela “Preta”, e outras associações da Flona do Jamanxim.
Conjuntamente com a festa do “Boi no Rolete”, aconteceu um ato público-político que contou com as presenças dos deputados estaduais Airton Faleiro e Alexandre Von, dos deputados federais Lira Maia, Giovani Queiroz, Zequinha Marinho, Zé Geraldo e Wandenkolk Gonçalves, do senador Flexa Ribeiro, das prefeitas, de Altamira Odileida Sampaio e de Novo Progresso Madalena Hofimann, alem de vereadores dos dois municípios e de Guarantã do Norte - MT.
A primeira pessoa a fazer uso da palavra foi a Nelsi Rodrigues a “Preta” presidente da Associação Vale do Garça, uma dos mentores do evento. Preta fez uma explanação a título de prestação de esclarecimento dos trabalhos desde quando começou a luta.
Em seus discursos, os parlamentares apresentaram seus empenhos em beneficio à nossa região, apesar de terem sido discursos bastante abrangentes o tema central foi a redefinição dos limites da Flona do Jamanxim e titulação das terras da rota BR 163.
A população teve a oportunidade impar de fazer reivindicações, foram duas etapas, no primeiro ato durante o dia os parlamentares fizeram suas explanações diversas e centradas em relação à temática FLONA Jamanxim. Apesar, de a FLONA não fazer parte do município de Altamira, a prefeita Odileida Sampaio declarou apoio e solidariedade aos produtores atingidos pela reserva, pois, os moradores de Castelo de Sonhos têm terras na área afetada pela FLONA, dizendo: “Os produtores têm que ser respeitados e a FLONA Jamanxim precisa produzir”.
Madalena Hofmann foi elogiada pelos organizadores, devido ao seu empenho em favor às reivindicações que lhe foram feitas desde antes de ser eleita, e disse: “A FLONA Jamanxim e a ação do IBAMA, nos últimos tempos têm nos tirado o sono. A nossa história como pioneiros não pode cair no esquecimento, agora nossa luta é pela redefinição dos limites da FLONA, vou levantar essa bandeira nas audiências públicas em Brasília, essa luta continua com mais empenho”. Conclui a executiva.
Airton Faleiro disse: “Temos um cenário bom, todos os políticos aqui estão comprometidos com vocês. Meu apoio vem porque reconheço a importância da luta. Vou agendar uma audiência com a governadora Ana Julia para os representantes da FLONA”.
Alexandre Von repudiou a ação do IBAMA e disse: “Para resolver esse problema temos que ter respeito com a população, antes de se criar a FLONA os produtores já estavam aqui, a governadora Ana Julia tem que apoiar, não, por favor, mas, sim por dever”. Ainda defendeu a criação do estado do Tapajós.
Zé Geraldo disse que veio agregar mais elementos a essa questão e prometeu empenhar-se na defesa da redefinição da FLONA em Brasília e propor mudanças na lei para dar condições à criação do município de Castelo de Sonhos.
Lira Maia foi enfático: “Temos feito um trabalho delicado em relação à FLONA Jamanxim. Quem está aqui veio a convite do Governo Federal, já foram considerados heróis da pátria, agora, não podem ser tratados como bandidos e os 25 milhões de amazonidas tem que ser bem tratados”. Prometeu apelar junto ao Instituto Chico Mendes, e, disse que existe um acordo em que o IBAMA se comprometeu em não “mexer” com os produtores.
Giovani Queiroz demonstrou solidariedade e prometeu se engajar na luta em favor do movimento.
Wandenkolk Gonçalves alegou que foi acertado um (TAC) Termo de Ajuste de Conduta para a FLONA Jamanxim, e, que a governadora Ana Julia deveria ter conhecimento disso. Desabafou dizendo que agentes do IBAMA estão recebendo propinas, informou que a ação Arco-verde custou 200 milhões de reais para o estado do Pará e que esse dinheiro deveria ser usado para recuperar as estradas vicinais do interior, para favorecer os produtores. O parlamentar repudiou a atitude do ministro do meio ambiente Carlos Minc de chamar os produtores da Amazônia de vigaristas, e, chamou o ministro de “Minc-tiroso”.
Zequinha Marinho observa que o problema da FLONA Jamanxim é a “ressaca” dos decretos do Governo Federal, e, defendeu que a criação de reservas tem que ser através de projeto de lei e discutidos com o povo, colocou seu empenho a favor de todos prejudicados e, reforçou dizendo: “O problema é de todos. A luta tem que ser coletiva”.
E finalizando os pronunciamentos o Senador Flexa Ribeiro, foi categórico em dizer; “Essa luta é legitima, é pela justiça e é bom que o Brasil saiba disso. Todos do lugar devem apoiar o movimento, é bom para todos. Vim pra dizer que estamos juntos, contem comigo, vou junto até à vitória”. Flexa Ribeiro prometeu defender as reivindicações na defesa da redefinição da FLONA e afirmou que o ministro Minc não quer deixar o povo trabalhar e o mesmo “contamina” e também o chamou de “Minc-tiroso”, finalizou dizendo que vota pelo interesse do povo, prometendo mais empenho e convocou a todos a abraçar a causa e pediu para que não desistissem.
A noite aconteceu a segunda reunião com a presença dos políticos, aberta a sociedade pronunciar-se e expor todas as suas reinvindicações.
Reportagem: Manolo Garcia – Tribuna do Povo
Polícia - Acusado de assassinar jovem está foragido
Rixa antiga teria sido a causa do crime Santarém - Na noite de ontem (02), o jovem Marlisson Pereira Figueira, de 21 anos, conhecido como Neném foi baleado nas proximidades da ponte do igarapé do Urumari, na Rodovia Santarém/Curuá-Una.Segundo testemunhas, a vítima estava bebendo quando três motocicletas se aproximaram e uma pessoa na carona de uma delas teria feito os disparos que atingiram o peito e o fêmur de Marlisson, que morreu ainda no local.O acusado do crime é Oclenílson Corrêa, o 'Criança'.De acordo com o delegado Germano do Vale, a causa do crime teria sido uma antiga discórdia entre os envolvidos. A rixa começou quando Oclenílson cometeu furto contra o irmão da vítima, o que gerou vários desentendimentos entre os dois e promessas de vingança.'Criança' está foragido, mas a polícia já tem suspeitas de onde ele possa estar escondido.“É uma questão de tempo, se não prendermos ele em uma situação de flagrante será pedida sua prisão preventiva”, afirmou Germano.
Com informações de Carlos Joseph
Com informações de Carlos Joseph
Minc diz que combate ao "boi pirata" na Amazônia será prioridade do governoUma
Uma das apostas do governo federal para conter o desmatamento na Amazônia é a apreensão de gado em propriedades ilegais. De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a iniciativa será adotada a partir de 15 de junho por agentes ambientais apoiados por forças policiais. - Nós vamos começar a apreender gado, o boi pirata, o que não foi feito ainda.
Faremos isso em área ilegal, que não está regularizada do ponto de vista ambiental ou fundiário - explicou Minc. A idéia é que os animais apreendidos sejam encaminhados a frigoríficos para destinação ao Programa Fome Zero. - Existe um acordo de cooperação. Vai servir para diminuir o desmatamento e alimentar alguém que precisa - frisou. Minc disse ter recebido do ministro da Justiça, Tarso Genro, a confirmação de que 500 homens especializados em ações ambientais serão disponibilizados para atuar em parceria com os fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Outra medida anunciada por Minc é uma determinação para que o Ibama faça o monitoramento das cadeias produtivas. O órgão vai notificar siderúrgicas, frigoríficos, madeireiras e agropecuárias que terão de entregar ao Ibama uma relação com todos os seus fornecedores, conforme previsto na Lei 10.650 de 2003. Empresas que compram material de área embargada ou ilegal devem ser responsabilizadas.
- Hoje, os grandes compram de pequenos na ilegalidade e lavam as mãos em águas poluídas. A partir de agora, também vão ter que ser fiscais - ressaltou Minc. O ministro também avaliou que os indícios de aumento do desmatamento na Amazônia, identificados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espacias (Inpe), se devem em parte ao fato de medidas de combate anunciadas anteriormente pelo governo ainda não terem surtido efeito. Um exemplo é o embargo de áreas em 36 municípios prioritários, que começou a ser feito apenas em maio, enquanto os dados mais recentes do Inpe são de abril. Minc lembrou que partir de 1º de julho estará proibida a concessão de financiamento agrícola para quem não cumpre critérios ambientais, conforme resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN). Citou também incentivos que o governo pretende oferecer para estimular a preservação e recuperação de áreas. Serão R$ 136 milhões para apoio ao extrativismo, somados à garantia de preço mínimo para produtos florestais, e R$ 1 bilhão para recomposição de reservas legais na Amazônia. Produtores que desmataram além do permitido terão acesso a crédito, a juros de 4% ao ano, para recomporem a floresta. - Não basta dizer para o sujeito: legalize, ponha a estrutura em dia e faça a reserva legal, sem dar os instrumentos para isso - afirmou Minc, ao ressaltar também a necessidade de ampliar os esforços para regularização fundiária, definida por ele como "calcanhar de aquiles" da Amazônia.
Faremos isso em área ilegal, que não está regularizada do ponto de vista ambiental ou fundiário - explicou Minc. A idéia é que os animais apreendidos sejam encaminhados a frigoríficos para destinação ao Programa Fome Zero. - Existe um acordo de cooperação. Vai servir para diminuir o desmatamento e alimentar alguém que precisa - frisou. Minc disse ter recebido do ministro da Justiça, Tarso Genro, a confirmação de que 500 homens especializados em ações ambientais serão disponibilizados para atuar em parceria com os fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Outra medida anunciada por Minc é uma determinação para que o Ibama faça o monitoramento das cadeias produtivas. O órgão vai notificar siderúrgicas, frigoríficos, madeireiras e agropecuárias que terão de entregar ao Ibama uma relação com todos os seus fornecedores, conforme previsto na Lei 10.650 de 2003. Empresas que compram material de área embargada ou ilegal devem ser responsabilizadas.
- Hoje, os grandes compram de pequenos na ilegalidade e lavam as mãos em águas poluídas. A partir de agora, também vão ter que ser fiscais - ressaltou Minc. O ministro também avaliou que os indícios de aumento do desmatamento na Amazônia, identificados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espacias (Inpe), se devem em parte ao fato de medidas de combate anunciadas anteriormente pelo governo ainda não terem surtido efeito. Um exemplo é o embargo de áreas em 36 municípios prioritários, que começou a ser feito apenas em maio, enquanto os dados mais recentes do Inpe são de abril. Minc lembrou que partir de 1º de julho estará proibida a concessão de financiamento agrícola para quem não cumpre critérios ambientais, conforme resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN). Citou também incentivos que o governo pretende oferecer para estimular a preservação e recuperação de áreas. Serão R$ 136 milhões para apoio ao extrativismo, somados à garantia de preço mínimo para produtos florestais, e R$ 1 bilhão para recomposição de reservas legais na Amazônia. Produtores que desmataram além do permitido terão acesso a crédito, a juros de 4% ao ano, para recomporem a floresta. - Não basta dizer para o sujeito: legalize, ponha a estrutura em dia e faça a reserva legal, sem dar os instrumentos para isso - afirmou Minc, ao ressaltar também a necessidade de ampliar os esforços para regularização fundiária, definida por ele como "calcanhar de aquiles" da Amazônia.
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