Finalmente, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concede, nesta quinta-feira a licença de instalação para autorizar as obras de pavimentação em um trecho de 250 quilômetros da BR-163 da divisa de Mato Grosso, região Norte, em direção a Santarém (PA) onde o está o porto. Outras licenças para obras na mesma rodovia estão previstas para os dias 30 de agosto - pavimentação de mais 100 quilômetros - e 30 de setembro – pavimentação de 350 quilômetros. O presidente do Ibama, Roberto Messias, justificou o fracionamento como uma medida de segurança adotada pelo governo."Como é uma rodovia que passa por uma área que sofreu desmatamento extremo, temos que ter mais cuidado. Equipes fazem vistorias em cada um dos pedaços para ver se os problemas foram sanados em relação às populações tradicionais e aos impactos ambientais”, afirmou Messias.
A obra é reivindicada, há muitos anos, pelo setor produtivo do Nortão de Mato Grosso e Sul do Pará. Escoando a safra agrícola e madeira via porto de Santarém, o frete fica 30%, em média, mais barato, se comparado com o transporte feito via portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). A importação de insumos, maquinários e outros produtos também ficará mais barata. O presidente do DNIT, Luiz Pagot, havia informado, anteriormente, ao Só Notícias, que a falta de licença ambiental do Ibama era um dos principais entraves burocráticos para a pavimentação ser feita. Os 900 km entre o Nortão e Santarém foram divididos em vários trechos. Alguns estão sendo pavimentados, como é o caso de Guarantã do Norte até a divisa dos dois Estados. As obras são feitas pelo 9º BEC. Em um trecho paraense, o Exército também está trabalhando.Atualmente, mais de 65% do trecho divisa-Santarém não são pavimentados. No período chuvoso, as dificuldades são imensas para caminhões com comida, combustível e outros produtos, além de ônibus e veículos trafegarem.
A obra é reivindicada, há muitos anos, pelo setor produtivo do Nortão de Mato Grosso e Sul do Pará. Escoando a safra agrícola e madeira via porto de Santarém, o frete fica 30%, em média, mais barato, se comparado com o transporte feito via portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). A importação de insumos, maquinários e outros produtos também ficará mais barata. O presidente do DNIT, Luiz Pagot, havia informado, anteriormente, ao Só Notícias, que a falta de licença ambiental do Ibama era um dos principais entraves burocráticos para a pavimentação ser feita. Os 900 km entre o Nortão e Santarém foram divididos em vários trechos. Alguns estão sendo pavimentados, como é o caso de Guarantã do Norte até a divisa dos dois Estados. As obras são feitas pelo 9º BEC. Em um trecho paraense, o Exército também está trabalhando.Atualmente, mais de 65% do trecho divisa-Santarém não são pavimentados. No período chuvoso, as dificuldades são imensas para caminhões com comida, combustível e outros produtos, além de ônibus e veículos trafegarem.
Fonte: Só Notícias
