sábado, 29 de novembro de 2008

Osvaldo Romanholi é o novo presidente do Simaspa

No último sábado, dia 15 foi empossada a nova diretoria do SIMASPA- Sindicato dos Madereiros do Sudoeste do Pará. A cerimônia aconteceu na Churrascaria Planalto em Novo Progresso e contou com a presença de centenas de pessoas ligadas ao setor madereiro, associados do sindicato e outras lideranças da sociedade local. A nova diretoria estará a frente da entidade nos próximos três anos e ficou assim composta:Presidente:Osvaldo Romanholi, 1º Vice-Presidente: Idelfonso Mittmann, 2º Vice-Presidente: Leocir Valério, 3º Vice - Presidente: Edivania Morona, 1º Secretário:Roberto Tonelli, 2º Secretário: José Picoloto, 1º Tesoureiro: Oneide Behling, 2º Tesoureiro: Carlos Roberto Kufper. Foram empossados na mesma ocasião também os novos membros do Conselho Fiscal: Membros efetivos: 1-Marielza S. Gugelmin, 2-Elizeu Borela, 3-Manoel Elias de Lima. Membros Suplentes: 1-Arthuer Bordinhão, 2-Artemio Luiz Picinato, 3- Sebastião Roberto PanciniPRONUNCIAMENTO Em seu pronunciamento, o novo presidente do Simaspa, Osvaldo Romanholi mostrou que conhece a Amazônia e especialmente a região do entorno da BR 163. Confira a seguir alguns trechos desse pronunciamento:Exportações e geração de emprego"Quero dizer da importância do setor madereiro no PIB do nosso estado, onde respondemos por 13%. O Pará é o terceiro estado do Brasil que mais exporta madeira, perdendo apenas para o Paraná e Santa Catarina, que tem florestas plantadas e também exporta muita madeira que vai daqui da Amazônia sendo exportada de lá. Quando a geração de empregos, o setor madereiro gera 183.000 empregos. Nem assim temos muito o que comemorar, especialmente no que diz respeito a nossa região"Planos de Manejo "O Governo Federal criou em nossa região o mais audacioso e maior distrito florestal do planeta, com mais de 19 milhões de Há, sendo mais de 08 milhões e 800 mil Há aptos para se fazer manejo. Mas por outro lado foram criados regras e normas para que essas florestas não sejam utilizadas de forma predatória como aconteceu no passado. Com isso o Governo Federal regulamentou a exploração florestal através da Lei de Gestão de Florestas Públicas e Privadas, que está em vigor e temos que seguir conforme seus artigos, e um dos principais requisitos para se fazer um Projeto de Manejo é o título de propriedade ou posse, o que aqui em nossa região isso ainda está em processo de regularização. As modalidades de manejo são em áreas públicas federal através de licitação que é o caso das flonas de Altamira, Jamanxim ou a APA, mas isso é um processo demorado, para 2010. Outra modalidade de manejo é dos contratos de transição, que estão previstos na lei de gestão, neste caso são apenas 5 em nossa região, que ainda estão em andamento, em análise nos órgãos governamentais e serão somente para 2.009. Ainda temos os manejos é nas áreas de assentamentos ou em propriedades com áreas inferiores a 100 há, que também está empacada por falta do licenciamento ambiental dos assentamentos do INCRA. E nestas áreas de consolidação, as chamadas áreas brancas, com até 100 há, fora dos assentamentos e que foi ocupada em data anterior a data da portaria 010, esta ok e pode-se da entrada nos processos, mas os procedimentos estão bastante lentos, cumprindo uma fila de mais de 700 projetos.Expectativas para o futuro"O Estado liberou este ano mais de 3 milhões de m3, quase a mesma quantia do ano passado. Estamos acompanhando todas as ações do estado e União. Mas de uma coisa temos certeza, a madeira está aqui em nossa região, portanto, mais dias, menos dia vamos conseguir atender as exigências e vamos poder comemorar um crescimento no setor madereiro a nível regional, pois a mais de 03 anos não se tem investimentos no setor, o que vemos é indústrias se depredando e empresários desanimados, e isso é que temos de pior, quando perdermos as forças, as esperanças é difícil se recompor. Mas vou me dedicar para que possamos ter dias melhores no setor e para toda a sociedade ser beneficiada"

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